A Unidade Básica de Saúde 12, de Ceilândia, promove, nesta quinta-feira (7), um dia de conscientização para combate e prevenção à hanseníase. O evento fecha a semana de ações organizadas pela unidade em alusão à data, nacionalmente celebrada em 28 de janeiro.
A ação começa às 9h, com uma palestra aos usuários da UBS 12, seguida de uma roda de terapia comunitária. As equipes de Estratégia Saúde da Família da unidade também farão visitas domiciliares e entrega de panfletos.
Somente no Distrito Federal, ocorreram 160 casos novos da doença em 2017, o que equivale a 5,3 registros para cada grupo de 100 mil habitantes. No Brasil, no mesmo ano, foram detectados 26.875 casos novos, o que expressa 12,9 casos a cada 100 mil habitantes, número superior à média mundial, que ficou em 2,8 casos para cada grupo de 100 mil habitantes, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS).
SEMANA – Entre os dias 28 de janeiro e 2 de fevereiro, as equipes da UBS 12 fizeram abordagens nos corredores da unidade e visitas a residências na sua área de abrangência (QNQ, QNR, CNR, Setor de Indústrias, QNPs 23,25 e 27, além do trecho III do Sol Nascente).
“Nós consideramos como de maior relevância a vigilância do corpo quanto ao aparecimento de manchas na pele, com diminuição ou perda da sensibilidade”, conta a supervisora da UBS 12, Sandra Araújo.
Durante as visitas, foram encontrados dois casos e já estão em tratamento. “Temos 12 equipes de Estratégia Saúde da Família, que estão recebendo os pacientes e realizando a consulta inicial. Após a consulta com o enfermeiro, havendo necessidade, o médico é acionado”, explica.
DOENÇA – A hanseníase é uma doença infecciosa, contagiosa, que afeta os nervos e a pele. É causada pelo bacilo de Hansen (Mycobacterium leprae). Os pacientes sem tratamento eliminam os bacilos através de secreções nasais, gotículas da fala, tosse e espirro. O paciente em tratamento regular ou que já recebeu alta não transmite mais a doença.
A doença é infectocontagiosa, causada pelo Mycobacterium leprae ou bacilo de Hansen. Foi identificada em 1873 pelo cientista Armauer Hansen.
A maioria das pessoas que entram em contato com o bacilo não desenvolve a doença. Fatores ligados à genética humana são responsáveis pela resistência ou suscetibilidade.
Entre os sintomas estão fisgadas ou dormência nas extremidades; manchas com perda da sensibilidade ao calor, frio, dor e tato; áreas da pele aparentemente normais com alteração da sensibilidade e da secreção de suor; caroços e placas em qualquer local do corpo; e diminuição da força muscular.
A hanseníase tem cura. O tratamento é feito nas unidades de saúde e é gratuito. O paciente toma medicação via oral, com associação de dois ou três remédios, denominada poliquimioterapia.
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