O último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal registra 21 mortes causadas por dengue. O aumento do número de casos confirmados da doença repercutiu no plenário da Câmara Legislativa nesta terça-feira (28). Diversos distritais culparam a escalada da contaminação pelo vírus da dengue aos baixos investimentos em prevenção.
O deputado Chico Vigilante (PT) apresentou um balanço da execução orçamentária na área de vigilância epidemiológica desde o governo Agnelo Queiroz, em 2011, e concluiu que os investimentos “caíram drasticamente” nos últimos anos. “O resultado está sendo cobrado hoje, mas poderia ter sido evitado”, lamentou. Segundo ele, nos cinco primeiros meses do ano, foram executados R$ 1,5 milhão de um total de R$ 17 milhões previstos, menos de 10% da previsão orçamentária. O parlamentar defendeu que seja obrigatória a execução integral do orçamento de combate à dengue.
O deputado Fábio Felix (PSol) concordou com o colega: “A falta de investimentos deixou a situação como está, e é gravíssimo”. Ele sugeriu que a Casa realize audiência pública para discutir soluções e que parte da verba para publicidade seja utilizada para medidas de prevenção.
Já o deputado Jorge Vianna (Podemos) responsabilizou a gestão anterior, do ex-governador Rodrigo Rollemberg, pelo quadro atual. “O orçamento não foi aplicado e não se investiu nas equipes de vigilância. Foi irresponsabilidade do governo anterior, que é responsável pelas 21 mortes registradas”, disse.
A deputada Arlete Sampaio (PT), por sua vez, reconheceu que a gestão anterior deixou a área da Saúde “desorganizada”, mas completou: “O governo atual está demorando a dar respostas”. Ela reforçou ainda que, em se tratando de saúde pública, não pode haver economia. Além disso, lembrou ser importante contar com o envolvimento da população para combater o mosquito Aedes aegypti.
“É fácil culpar a gestão passada, mas o governador Ibaneis é muito lento. Decretaram emergência na Saúde e o que fizeram? Nada, e já tem quase um semestre”, reclamou o deputado Leandro Grass (Rede).
Com informações da Ascom CLDF
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