Alguém se lembra do distrital Adão Xavier, que depois mudou de nome e passou a se chamar Carlos Xavier? Pois é, Xavier perdeu o mandato e, mais tarde, foi acusado até de participação em assassinato. Não se candidatou mais. Pois um grupo evangélico resgatou um projeto apresentado por ele há exatos dez anos e tenta recuperá-lo como proposta de iniciativa popular.
Bíblia como ensino obrigatório
Ao preparar o projeto, o objetivo de Adão, ops, Carlos Xavier era tornar obrigatória a leitura da Bíblia em todas as escolas do Distrito Federal. Sabia, porém, que poderia ser acusado de suscitar embates religiosos, uma vez que, reconhecia, “é livre a liberdade de crença em nosso País”. O texto é dele. Mas Xavier encontrou uma saída. Determinava o estudo da Bíblia “como obra literária”, fazendo parte das disciplinas Literatura, História e Geografia. A determinação, assim, valeria para escolas públicas e particulares, até para as que se vinculassem a outras religiões que não as cristãs.
Por Eduardo Brito / Jornal de Brasília
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