Em Zurique, governador diz que deixou o Ministério do Esporte há seis anos e a responsabilidade por possíveis irregularidades é do ministro Orlando Silva
Priscila Mesquita_Brasília247 – A fuga da imprensa foi só em Brasília. Sem seu aparato de segurança, o governador Agnelo Queiroz se deparou nesta quarta-feira com os jornalistas em Zurique, onde acompanhará amanhã o anúncio das cidades que serão sede da Copa das Confederações e em que estádio será realizada a abertura da Copa do Mundo. Questionado sobre as denúncias de um esquema de desvio de verba do programa Segundo Tempo, Agnelo respondeu: “Já saí do ministério há seis anos e tive minhas contas todas aprovadas pelo Tribunal de Contas da União. Não houve um único processo contra mim, nem de Segundo Tempo, nem de outra coisa. Essa é a realidade de meu mandato. Fora disso, quem responde é o próximo ministro. A responsabilidade é dele”. Referia-se ao ministro do Esporte, Orlando Silva.
Em depoimento na tarde desta terça-feira (18) na Câmara dos Deputados, Orlando Silva disse que recebeu João Dias, o policial militar que está denunciando o esquema, a pedido de Agnelo, já que ele era o secretário-executivo e o hoje governador era o ministro. Agnelo rebateu as acusações de que teria sugerido a Orlando receber João Dias: “Temos uma ótima relação com o ministro e bastante sintonia com o Ministério do Esporte. Não acredito que a denúncia tenha vindo dele (Orlando). É um caso muito baixo, ele jamais estimularia uma coisa dessas”.
Sobre a relação com João Dias, Agnelo disse não se lembrar de ter encaminhado o policial a Orlando Silva. “Não me lembro disso, imagina se vou me lembrar de todas as pessoas que encaminho para as áreas respectivas. Se ele lembra, tudo bem. Mas não há maldade em receber as pessoas e executar projetos dentro da lei. Conhecia o policial, que foi candidato a deputado e fez campanha com minha coligação. Minha relação com ele é política.”
Agnelo lembrou que a acusação de ter recebido R$ 265 mil em propinas veio à tona na campanha de 2010. “Não há denúncia nova, apenas essa mentira. Quero mais é que esse sujeito seja investigado, porque denúncia precisa fazer o percurso normal. Será a oportunidade de desmoralizar para que não seja algo que ficou falado apenas na campanha, como parte da luta política.”
Com informações de O Globo
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