Neste último final de semana, milhares de Bboys e Bgirls de todo o Brasil e do exterior disputaram 08 categorias do “Festival Quando as Ruas Chamam”, uma iniciativa surgida na satélite, mas que já se transformou em um dos maiores e mais conhecidos festivais de dança de rua do Brasil.
Quem passou pelo SESC Ceilândia nas tardes deste sábado e domingo sem conhecer os meandros do Hip Hop, e parou para observar, provavelmente ficou perplexo. Diante dos olhos do público, um espetáculo de diversidade sem precedentes. Crianças, adolescentes, jovens, mulheres, homens, brancos, negros, descendentes de índios, portadores de necessidades especiais, integrantes das mais extremas classes sociais, estiveram unidos em uma única energia e no mesmo cumprimento: um forte encaixe das mãos direitas; gesto característico dos que exercem a prática desta dança. O movimento impressionante e ritmado dos corpos, que resulta em posições inacreditáveis – ponta de pé, cabeça pra baixo, girando no próprio eixo, verdadeiras acrobacias – provocou estarrecimento total nos espectadores. Mas afinal, o que era aquilo: dança, esporte, ginástica olímpica, capoeira, balé ou arte cênicas?
Por mais incrível que pareça, o breaking é a fusão disto tudo. Representa um ponto de convergência ímpar de variadas manifestações culturais. Um mundo onde não há diferenças. A liberdade de expressão corporal une elementos do improviso com coreografias extremamente elaboradas e ensaiadas. Assim, uma corrente humana formada por centenas de pessoas reunidas na Ceilândia dançavam, não apenas na pista de dança, mas também nos corredores, na grama, nos cantos e recantos do local. Onde houvesse espaço, uma nova roda livre; as chamadas “Cyphers”, já surgiam por brotação espontânea.
Festival Nacional de Breaking é apresentado pelo FAC – Fundo de Apoio a Cultura do GDF, mas o trabalho que Alan Jhone desenvolve com a comunidade da Ceilândia é totalmente voluntário. Há quatro anos ele dá aulas de dança utilizando recursos próprios e fundou o grupo “In Steps”, o qual hoje já ultrapassou as fronteiras do Distrito Federal. Células do “In Steps” existem nas regiões sudeste e nordeste do país. O pressuposto é o mesmo conceito praticado aqui: crianças, adolescentes e jovens ocupam o tempo de forma útil e saudável trocando a ociosidade pela dança.
Perfil Quando as ruas chamam
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