A visitação aos quase 12 mil presos do sistema prisional será, a partir de agora, mais segura e humanizada no Distrito Federal com a instalação de oito scanners de corpo, entregues hoje pelo GDF em parceria com o governo federal.
“Brasília é
a primeira unidade da Federação a ter esse scanner de corpo. Nossos investimentos vão continuar para que nosso sistema continue sendo referência em todo o país, seja no rigor, na capacidade e na eficiência”, destacou o governador Agnelo Queiroz.
Adquiridos por R$3,152 milhões – R$394 mil cada um -, os aparelhos possuem alta tecnologia e proporcionam a visualização das camadas da pele e cavidades do corpo humano sem que os visitantes tirem a roupa, procedimento esse considerado necessário, mas constrangedor.
A compra dos equipamentos foi possível com base em convênio entre o GDF e o governo federal e coloca o DF em uma situação privilegiada ao ser a primeira unidade Federação a ter esse tipo de tecnologia.
“Esses equipamentos são inovações em um sistema que utiliza a revista de forma invasiva. Vamos dignificar a situação das pessoas que vêm visitar os presos”, explicou o diretor de políticas penitenciárias do Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN), Luiz Vieira.
O Complexo Penitenciário da Papuda receberá quatro scanners no total, e os demais serão enviados para outros pontos do DF: o Centro de Internamento e Reeducação, o Centro de Detenção Provisória, o Centro de Progressão Penitenciária e o Presídio Feminino.
Os scanners parecem elevadores onde as pessoas ficam por um minuto, sem a necessidade de tirar peças de roupas ou sapatos e ter contato físico com os técnicos penitenciários.
A expectativa é que os aparelhos beneficiem 3,5 mil familiares ou parentes de detentos.
Os equipamentos têm garantia de dois anos contra qualquer tipo de defeito, e, segundo o contrato, a empresa fabricante, Nuctech Company Ltda., atenderá as unidades prisionais em até duas horas em caso de falhas ou problemas técnicos, ou em até 72 horas se for necessário fazer reparos ou manutenção.
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