Representantes da Comissão de Assuntos Sociais da Câmara Legislativa estiveram no Condomínio Sol Nascente, onde duas casas foram destruídas há dois dias pelas enxurradas
Na hora do acidente, nove pessoas estavam dentro de um dos imóveis e sete delas eram crianças. “A situação é a pior possível e precisamos de um auxílio imediato para essas famílias, que estão pernoitando em casas de vizinhos, que também estão sob risco”, avaliou a presidente da Comissão de Assuntos Sociais, deputada Liliane Roriz (PRTB) durante a visita.
A distrital Luzia de Paula (PPS), vice-presidente da comissão, alertou o risco das casas que estão sendo erguidas sobre um aterro sanitário que existe no local. “Acompanhamos o que aconteceu recentemente em Niterói, no Rio de Janeiro, e o perigo do Sol Nascente também é grande”, explicou a parlamentar.
Liliane Roriz solicitou ao governo local que destine parte da reserva de contingência, recurso do GDF guardado para situações emergenciais, para as famílias do Sol Nascente. Segundo o administrador de Ceilândia, Ari de Almeida, o GDF vai construir 297 casas populares pelo programa Minha Casa, Minha Vida. As habitações servirão de moradia para as famílias que moram em locais de risco. No entanto, não há previsão para a entrega das moradias.
“Com o aumento das chuvas, a qualquer momento novas casas podem ser destruídas. As vítimas não podem mais esperar a inércia do Buriti”, reclamou Liliane Roriz. A distrital, que é autora de projeto para prevenir áreas de risco, afirmou que deve voltar ao condomínio no início da próxima semana para acompanhar o trabalho que está sendo feito por representantes do governo local. No início da semana, equipes da CEB, Caesb e Novacap estiveram no local para avaliar os estragos.
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as chuvas devem continuar no Distrito Federal nos próximos dias. Durante as tempestades, nos pontos mais críticos, o nível da água chega a cerca de 10 centímetros de profundidade e chega a a 50 cm de altura em áreas de retenção. O lixo, encontrado por todo o local, é levado pela enxurrada, o que aumenta as chances de proliferação de doenças. O governo afirma que não há confirmação sobre para a transferência dos moradores para um local mais seguro.
Veja mais:
Adolescentes são apreendidos em Ceilândia acusados de homicídio, tráfico e porte ilegal de arma de fogo.
Paciente espera até três anos para uma consulta com especialistas na rede pública de Saúde
Rapidinha do Protazio: Vigilante é baleado e morto em Águas Claras.
MP recebe representação contrária à terceirização da saúde pública do DF
Deputado rebate nota da “Folha” sobre capas de chuva.
Ministério inaugura a primeira unidade do Programa Viver – Envelhecimento Ativo e Saudável nesta sexta-feira (29), em Ceilândia
Compartilhe isso:
- Clique para compartilhar no Twitter(abre em nova janela)
- Clique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela)
- Clique para compartilhar no Pinterest(abre em nova janela)
- Clique para compartilhar no Telegram(abre em nova janela)
- Clique para compartilhar no WhatsApp(abre em nova janela)
- Clique para enviar por e-mail a um amigo(abre em nova janela)
- Clique para imprimir(abre em nova janela)