Debate na CLDF discute a qualidade das faculdades do DF
CAMILA MAXI/DIVULGAÇÃO
O deputado Professor Israel Batista reuniu representantes de diversas áreas de ensino
Dados do Ministério da Educação (MEC) apontam que o DF ocupa uma das piores posições no ranking que avalia as instituições de ensino superior. Por esse motivo, o assunto foi tema de discussão na Câmara Legislativa, ontem, em uma assembleia pública proposta pelo deputado Professor Israel Batista (PDT-DF). Estudantes, professores e sindicatos debateram questões como a mercantilização da educação, a necessidade de uma fiscalização mais presente e faculdades suspeitas de irregularidades. O último Índice Geral de Cursos das Instituições, feito em 2009, revelou que 34 das 58 instituições pesquisadas no DF estão abaixo da média exigida.
De acordo com deputado Professor Israel Batista, a educação privada no DF está em crise devido a avaliação precária do Governo Federal e uma má gestão financeira. Um dos fatos que revelou o problema no setor foi o fechamento da Faculdade da Terra de Brasília (FTB), descredenciada pelo MEC em janeiro e prejudicando diretamente 1,2 mil estudantes. “A primeira providência será levar formavelmente ao Ministério da Educação todas as denúncias firmadas contra algumas instituições, como a da FTB, e ir ao Ministério Público nesta semana para acioná-lo. Também pretendemos apresentar algumas propostas ao MEC sobre a questão”, explicou o deputado.
O representante dos docentes da FTB, professor Cristovão Moura, estava na assembleia e apontou o grande número de graduados existente no DF e o desempenho abaixo da média desses estudantes. “O problema não é quantidade de faculdades, é a qualidade da formação. Temos divulgado que 70% das oportunidades não estão sendo ocupadas justamente porque as instituições estão transformando o ensino superior em um negócio. O que vale para eles é o dinheiro do aluno, pouco importa a educação”, apontou Moura.
Para o presidente do Sindicato dos Professores em Estabelecimentos Particulares de Ensino do DF (Sinproep), Rodrigo de Paula, toda essa realidade torna cada vez mais precário o ensino superior. “Temos de sair daqui com o compromisso de mudar esses fatos e encontrar apoio no Legislativo. Nosso poder é limitado. Para fiscalizar com mais rigor, precisamos unir forças”, comentou. O presidente da União dos Estudantes do DF, Kaká Guimarães, concordou com as afirmações, e criticou também o grande número de cursos que estão fechando e a concorrência esmagadora dos cursinhos.
De acordo com deputado Professor Israel Batista, a educação privada no DF está em crise devido a avaliação precária do Governo Federal e uma má gestão financeira. Um dos fatos que revelou o problema no setor foi o fechamento da Faculdade da Terra de Brasília (FTB), descredenciada pelo MEC em janeiro e prejudicando diretamente 1,2 mil estudantes. “A primeira providência será levar formavelmente ao Ministério da Educação todas as denúncias firmadas contra algumas instituições, como a da FTB, e ir ao Ministério Público nesta semana para acioná-lo. Também pretendemos apresentar algumas propostas ao MEC sobre a questão”, explicou o deputado.
O representante dos docentes da FTB, professor Cristovão Moura, estava na assembleia e apontou o grande número de graduados existente no DF e o desempenho abaixo da média desses estudantes. “O problema não é quantidade de faculdades, é a qualidade da formação. Temos divulgado que 70% das oportunidades não estão sendo ocupadas justamente porque as instituições estão transformando o ensino superior em um negócio. O que vale para eles é o dinheiro do aluno, pouco importa a educação”, apontou Moura.
Para o presidente do Sindicato dos Professores em Estabelecimentos Particulares de Ensino do DF (Sinproep), Rodrigo de Paula, toda essa realidade torna cada vez mais precário o ensino superior. “Temos de sair daqui com o compromisso de mudar esses fatos e encontrar apoio no Legislativo. Nosso poder é limitado. Para fiscalizar com mais rigor, precisamos unir forças”, comentou. O presidente da União dos Estudantes do DF, Kaká Guimarães, concordou com as afirmações, e criticou também o grande número de cursos que estão fechando e a concorrência esmagadora dos cursinhos.
Da Redação do Alô Brasília
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