À parte as dúvidas a respeito do destino dos ex-governadores Joaquim Roriz e José Roberto Arruda, o fator Marina Silva trará incerteza até o final da corrida às filiações no Distrito Federal. Isso não ocorrerá apenas pela atração representada pela elevada votação que Marina recebeu na capital em 2010 e da sua liderança nas intenções de voto para o ano que vem.
A verdade é que, se a Rede conseguir registro na Justiça Eleitoral, deverá receber adesões capazes de mexer profundamente com as chapas majoritárias brasilienses. A principal delas é do deputado federal José Antônio Reguffe (foto). Até os mais influentes caciques pedetistas da cidade convenceram-se de que por trás da postura de esfinge adotada pelo deputado está a expectativa em torno do eventual registro da Rede. Caso se filie à Rede, Reguffe terá consigo um passaporte capaz de franquear-lhe qualquer cargo em uma chapa majoritária, com a vantagem de somar a alta aprovação de Marina ao seu próprio — e elevado — potencial de votos.
Bancada pode se vitaminar
O destino de Marina também influenciará o Legislativo. Na hipótese de obter registro, por improvável que pareça a esta altura do campeonato, terá condições de levar uma bancada significativa de deputados distritais. Joe Valle, de saída do PSB, não esconde sua preferência pela Rede. Estão na lista ainda Celina Leão — hoje muito ligada a Reguffe — e Chico Leite. Há sinais de que o fluxo para o partido de Marina não se esgotaria por aí. A bancada na Câmara Legislativa poderia chegar a cinco ou até seis deputados.
Aos 45 minutos do segundo tempo
Fica o registro de que, como a decisão do Tribunal Superior Eleitoral sobre a Rede não sairá até a noite de quinta-feira, todas as decisões ficam para o finalzinho do prazo.
Informou Eduardo Brito / Jornal de Brasília / Imagem: Reprodução
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