Segundo informações do Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops) de Formosa, onde o caso foi registrado, o militar chegou no início da tarde de terça e contratou um barqueiro. Eles navegaram pelo rio utilizando tarrafas para capturar os peixes. Gabriel também estava com um rifle para atirar em mamíferos e aves que pudessem interessar. Ele conseguiu 40 quilos de pescado de diferentes espécies e um jacu – ave típica do Cerrado.
O fazendeiro Yósio Matsunaga ouviu os disparos e foi até o local para verificar a origem dos tiros. Assim que chegou à beira do rio viu o sargento com o rifle e pediu que ele não caçasse nem pescasse na região. Depoimentos de testemunhas afirmam que o policial teria ofendido o homem dito que o rio não pertencia a Matsunaga, que era propriedade da Marinha. Neste momento, conforme o inquérito, o militar apontou a arma para o fazendeiro, ele correu e também pegou uma arma. Os dois começaram uma troca de tiros e o barqueiro pulou na água. Apenas o fazendeiro conseguiu atingir o policial e escapou ileso. Em seguida, acionou a PM de Goiás.
Assim que os militares goianos chegaram, encontraram Gabriel morto dentro do barco, junto com a arma, as tarrafas e os animais caçados. Yósio Matsunaga foi levado até o Ciops de Formosa para prestar depoimento. Ele não possuída o registro da arma utilizada e foi autuado. O crime caberia fiança, mas, como também foi autuado por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, permanecerá no presídio de Flores de Goiás aguardando decisão judicial, se ele agiu ou não em legítima defesa.
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