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Foi noticiado que o GDF beneficiou autoridades com ingressos para assistir aos jogos da Copa das Confederações em junho de 2013. Tomando conhecimento do fato, o Ministério Público do Distrito Federal questionou o GDF sobre o gasto de R$ 2,8 Milhões de Reais em ingressos e camarotes para a abertura da Copa das Confederações, em Brasília, e para o jogo Brasil e Japão no estádio Mané Garrincha.
Na ocasião o MPDFT informou que a distribuição de ingressos para personalidades da Capital configuraria a utilização de cargo público para autopromoção, o que viola o princípio da impessoalidade da administração pública.
De acordo com o MP, a ausência da devolução do valor ao erário poderá ser caracterizada como ato de improbidade administrativa do governador. O Instituto de Fiscalização e Controle – IFC, com sede em Brasília, obteve a lista dos contemplados com a graciosidade com dinheiro do contribuinte.
Segundo o Governo do Distrito Federal os beneficiários de tais ingressos seriam empresários que eventualmente poderiam investir no Distrito Federal. Porém, grande foi a surpresa ao tomarmos conhecimento dos nomes que compunham a malfada lista. Deputados Distrital, Federais, Senadores, militantes partidários, Desembargadores, Membros do próprio Ministério Público, Jornalistas, entre outras autoridades locais e nacionais, foram agraciados com a oportunidade de um momento de diversão, à custa do nosso suado dinheiro.
No dia 2 de abril de 2013, a Procuradoria Distrital dos Direitos dos Cidadãos havia requisitado informações à Terracap (Companhia Imobiliária de Brasília), estatal dona do estádio Mané Garrincha, sobre a compra de ingressos para o jogo de abertura da Copa das Confederações. Em resposta, a empresa disse que iria utilizar os ingressos de acordo com programa de relacionamento, que possibilitasse reunir os parceiros empresariais do governo “como estratégia de investimento”. Outra justificativa era apoiar o evento, o que representaria o comprometimento da Terracap com o desenvolvimento do DF, bem como repercutir na mídia nacional e internacional as atividades, tarefas, funções e finalidades da empresa estatal. Para o Ministério Público, no entanto, os argumentos não são válidos. Alias, a própria relação de “investidores” mostrou indícios claros de uso inadequado de recursos públicos.
O Instituto, cumprindo sua missão, estuda a possibilidade de representar junto aos órgãos competentes visando a restituições dos valores aplicados irregularmente aos cofres públicos.
Veja abaixo documento em que o MP pede esclarecimentos à TERRACAP
Informou Instituto de Fiscalização e controle
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