Para
diminuir as filas nos hospitais públicos do Distrito Federal, o governo de
Brasília pretende impulsionar os serviços ofertados na atenção primária
de saúde. Do total de atendimentos nas emergências, estima-se que até
65% poderiam ser feitos nos centros de saúde ou em algumas das seis unidades
de pronto-atendimento (UPAs) distribuídas
por Brasília. O Executivo iniciou o processo de fortalecimento da porta de entrada
dos pacientes da rede, com a intenção de, até 2018, mais do que dobrar a cobertura de
estratégia de saúde da família — de 30,7% para 62%.
diminuir as filas nos hospitais públicos do Distrito Federal, o governo de
Brasília pretende impulsionar os serviços ofertados na atenção primária
de saúde. Do total de atendimentos nas emergências, estima-se que até
65% poderiam ser feitos nos centros de saúde ou em algumas das seis unidades
de pronto-atendimento (UPAs) distribuídas
por Brasília. O Executivo iniciou o processo de fortalecimento da porta de entrada
dos pacientes da rede, com a intenção de, até 2018, mais do que dobrar a cobertura de
estratégia de saúde da família — de 30,7% para 62%.
Ceilândia, a maior e mais
populosa região administrativa do DF, vai contar com a parceria de
organizações sociais na administração dos serviços de atenção primária. Com
454.175 habitantes, segundo dados de 2015, do Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE), Ceilândia tem 27 equipes de saúde da família —
a meta é elevar para 54. O atual quadro permite o alcance de apenas 22% de
famílias atendidas pelo modelo descentralizado, ou seja, fora do hospital.
populosa região administrativa do DF, vai contar com a parceria de
organizações sociais na administração dos serviços de atenção primária. Com
454.175 habitantes, segundo dados de 2015, do Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE), Ceilândia tem 27 equipes de saúde da família —
a meta é elevar para 54. O atual quadro permite o alcance de apenas 22% de
famílias atendidas pelo modelo descentralizado, ou seja, fora do hospital.
As organizações sociais serão qualificadas para gerir de
forma compartilhada com o governo as seis UPAs do
DF e 100% da assistência primária em Ceilândia. De acordo com o secretário de
Saúde, Humberto Fonseca, os vazios assistenciais identificados na região
motivaram a escolha para a introdução do modelo em parceria com a iniciativa
privada.
forma compartilhada com o governo as seis UPAs do
DF e 100% da assistência primária em Ceilândia. De acordo com o secretário de
Saúde, Humberto Fonseca, os vazios assistenciais identificados na região
motivaram a escolha para a introdução do modelo em parceria com a iniciativa
privada.
“Nossa
maior região administrativa conta com áreas como o Pôr
do Sol e o Sol Nascente, que
precisam muito de assistência de saúde de qualidade”, destaca Fonseca. “Em
Ceilândia, temos estrutura física que nos permite adotar bem esse modelo de
parceria, marcado pela utilização de estruturas físicas, prestação de serviço
100% SUS [Sistema Único de Saúde], mas com princípio de administração privada,
o que nos dará leveza e agilidade na contratação, no abastecimento de
medicamentos e na manutenção de equipamentos.”
maior região administrativa conta com áreas como o Pôr
do Sol e o Sol Nascente, que
precisam muito de assistência de saúde de qualidade”, destaca Fonseca. “Em
Ceilândia, temos estrutura física que nos permite adotar bem esse modelo de
parceria, marcado pela utilização de estruturas físicas, prestação de serviço
100% SUS [Sistema Único de Saúde], mas com princípio de administração privada,
o que nos dará leveza e agilidade na contratação, no abastecimento de
medicamentos e na manutenção de equipamentos.”
O novo modelo não deve trazer
economia imediata ao Estado no curto e no médio prazo, adianta o secretário de
Saúde. Espera-se um aumento considerável na resolubilidade das demandas. No
longo prazo, a expectativa é que os custos com a manutenção do modelo caiam
entre 20% e 30%. “No início, pretendemos manter o investimento e aumentar muito
a qualidade. Ou seja, fazer mais com o mesmo para depois fazer mais com menos.”
economia imediata ao Estado no curto e no médio prazo, adianta o secretário de
Saúde. Espera-se um aumento considerável na resolubilidade das demandas. No
longo prazo, a expectativa é que os custos com a manutenção do modelo caiam
entre 20% e 30%. “No início, pretendemos manter o investimento e aumentar muito
a qualidade. Ou seja, fazer mais com o mesmo para depois fazer mais com menos.”
O dispêndio para manter a atenção básica em Ceilândia é de R$
138 milhões por ano. Já as seis UPAs de
Brasília consomem R$ 148 milhões anualmente. O contrato de gestão com as
organizações sociais não implicará aumento de gastos por parte do governo. A
dotação orçamentária será a mesma; a diferença aparecerá na velocidade da
resolução dos problemas.
138 milhões por ano. Já as seis UPAs de
Brasília consomem R$ 148 milhões anualmente. O contrato de gestão com as
organizações sociais não implicará aumento de gastos por parte do governo. A
dotação orçamentária será a mesma; a diferença aparecerá na velocidade da
resolução dos problemas.
Como
será o modelo da saúde em Ceilândia com organizações sociais
será o modelo da saúde em Ceilândia com organizações sociais
Em
Ceilândia, a primeira frente prevê a manutenção das 27 equipes de estratégia da
família e a criação de mais 27. Para mantê-las, o governo estima investir R$
1,8 milhão por mês em recursos humanos, materiais de consumo e despesas gerais.
No DF todo, o objetivo é ampliar a cobertura para 62%, mas em locais como oSetor
O, o Condomínio Privê, o Pôr do Sol e o Sol
Nascente, a meta é alcançar 100% de cobertura até 2018.
Ceilândia, a primeira frente prevê a manutenção das 27 equipes de estratégia da
família e a criação de mais 27. Para mantê-las, o governo estima investir R$
1,8 milhão por mês em recursos humanos, materiais de consumo e despesas gerais.
No DF todo, o objetivo é ampliar a cobertura para 62%, mas em locais como oSetor
O, o Condomínio Privê, o Pôr do Sol e o Sol
Nascente, a meta é alcançar 100% de cobertura até 2018.
Na
segunda frente a ser desenvolvida em Ceilândia, a estratégia é converter ao
modelo de atenção de estratégia de saúde da família os Centros de Saúde nº 2,
nº 4, nº 7 e nº 10, com a implementação de mais 34 equipes de saúde da família
e 16 equipes de saúde bucal. A melhor utilização e destinação dos recursos
devem render uma economia de cerca de R$ 1 milhão por mês ao final de 2017,
segundo projeções da Secretaria de Saúde.
segunda frente a ser desenvolvida em Ceilândia, a estratégia é converter ao
modelo de atenção de estratégia de saúde da família os Centros de Saúde nº 2,
nº 4, nº 7 e nº 10, com a implementação de mais 34 equipes de saúde da família
e 16 equipes de saúde bucal. A melhor utilização e destinação dos recursos
devem render uma economia de cerca de R$ 1 milhão por mês ao final de 2017,
segundo projeções da Secretaria de Saúde.
Cada
equipe de saúde da família é formada por um médico, um enfermeiro, dois
técnicos de enfermagem e cinco agentes comunitários de saúde. Já a equipe de
saúde bucal é composta por um cirurgião-dentista e uma técnica em higiene
bucal. “A grande mudança é que a população estará territorializada [definida
por territórios]. O cidadão saberá quem é seu médico, seu enfermeiro, e em qual
unidade eles atendem. Com isso, conseguiremos levar saúde de qualidade e tornar
os serviços mais acessíveis e práticos às pessoas”, ressalta Humberto Fonseca.
equipe de saúde da família é formada por um médico, um enfermeiro, dois
técnicos de enfermagem e cinco agentes comunitários de saúde. Já a equipe de
saúde bucal é composta por um cirurgião-dentista e uma técnica em higiene
bucal. “A grande mudança é que a população estará territorializada [definida
por territórios]. O cidadão saberá quem é seu médico, seu enfermeiro, e em qual
unidade eles atendem. Com isso, conseguiremos levar saúde de qualidade e tornar
os serviços mais acessíveis e práticos às pessoas”, ressalta Humberto Fonseca.
*Agência Brasília
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