
natural, uma vez que fui vereador por quatro legislaturas”
Wilter já antecipa que, se não for o escolhido da população e de seu grupo político, vai apoiar o candidato indicado sem criar problema. “Sou cobrado por onde vou e minha candidatura é uma respostas àqueles que perguntam se não tenho interesse em ser prefeito de Luziânia.”
Para Didi, o mais importante no momento é a manutenção da aliança que uniu o PT, o PMDB e o PSB da cidade. “Vou lutar por essa aliança até o último momento e só serei candidato depois de esgotada todas as possibilidades de candidatura de Cristóvão Tormin e Marcelo Melo (PMDB).” Cristóvão Tormin anunciou que será candidato contra qualquer adversário, inclusive contra Joaquim Roriz. Mas se ele voltar atrás, Didi Viana garante que a oposição terá candidato em Luziânia. O petista não acredita na candidatura a prefeito do ex-governador do DF.
O petista quer ampliar a coligação com Edmar Brás, que foi prefeito da cidade na década de 80 e está sem filiação partidária. Edmar pode se filiar ao Partido da Pátria Livre (PPL), que tem como líder Marco Antônio Campanella, jornalista com vínculo muito forte com Tadeu Filippelli (PMDB). O PPL surge na órbita de PT e PMDB. Didi Viana também vai tentar convencer o PDT a aderir ao grupo e conta com a divisão interna que colocou de um lado a deputada estadual Isaura Lemos e do outro a deputada federal Flávia Moraes, que hoje faz oposição ao grupo de Marconi Perillo.
A justificativa de que o caso ocorreu antes de Jaqueline ser eleita deputada não convence, porque o vídeo foi divulgado apenas após as eleições. Se tivesse sido mostrado antes ela teria sido eleita? Provavelmente não. As pessoas que “limparam” o Congresso com sabão e água, num apelo pela cassação da parlamentar, assim como os 121 eleitores que deixaram mensagem na Ouvidoria da Câmara dos Deputados pedindo a cassação e os 10 mil indignados que preparam uma manifestação contra a corrupção no dia 7 de setembro querem saber quem absolveu Jaqueline Roriz.
A esperança de condenação repousa agora no Judiciário. O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, denunciou a deputada por peculato, crime previsto no Código Penal que trata de influência, corrupção e proveito próprio de dinheiro público. Ela deve ser julgada pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e o relator da ação é o ministro Joaquim Barbosa.
Na avaliação de Cida do Gelo, Gilvan não tem condição de sair candidato a prefeito, como promete, porque se mudou para Tocantins e morou lá por mais de um ano e deixou de ser presidente da legenda. A situação da prefeita na cidade também não é muito confortável. Se ela não reverter a baixa aprovação que tem no município, o PSDB pode indicar outro nome para disputar a eleição no ano que vem. A prefeita enfrenta uma CPI instalada na Câmara para investigar supostas irregularidades em gastos com educação, combustível e transporte. O PSDB tem na manga o nome de Geraldo Fontes Leal Júnior, o Geraldinho (PSDB), que deve trocar o PSDB pelo PHS.
A legenda não pode participar de coligação que inclua partidos que fazem oposição ao governo de Dilma Rousseff.
São prioridades do PT no Entorno do DF os municípios de Águas Lindas, Luziânia, Cristalina, Planaltina, Cidade Ocidental e Valparaíso. A eleição de prefeitos e vice-prefeitos faz parte da estratégia do PT de 2014. “Vamos lançar candidato a governador e já temos o nome do deputado Rubens Otoni.” O PT organiza uma verdadeira força antimarconista no interior e olha de forma bem especial para o Entorno do DF.
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