Os moradores do Conjunto F da QNM 10, em Ceilândia Norte, pedem socorro. A população reclama que as melhorias feitas no entorno não chegam até lá, e muitas questões levadas à administração não são resolvidas. Uma das principais reivindicações gira em torno da academia ao ar livre, construída pela comunidade. Falta de estacionamento, excesso de lixo, buracos na pista, vias mal sinalizadas e até uma árvore cheia de abelhas são alguns dos incômodos enfrentados.
A primeira reclamação é sobre a academia ao ar livre em si. O estudante Ernane Marques, 31 anos, é usuário do local e diz que seria ótimo poder contar com mais aparelhos. “Outra urgência é o estacionamento. Na falta de espaço, as pessoas precisam parar no meio da rua, e atrapalham as saídas das garagens”, diz.
O professor Gil Pedro de Macedo confirma a necessidade de mais vagas, mas também destaca outras prioridades. “No projeto original da academia só havia a instalação de barras e paralelas, depois o GDF acrescentou mais alguns aparelhos e parou por aí. Desde então, o lugar está abandonado”, conta.
Mair Alves, dona de uma mercearia, já precisou acionar o Detran para que um motorista retirasse o carro da frente de sua loja. “Atrapalha a entrada dos clientes, e quando reclamo ainda sou xingada”, diz.
Um terreno ao lado da academia é outro problema. As pessoas jogam lixo ali, atraindo ratos e baratas, além de deixar o local com mau cheiro. “Caso houvesse interesse, poderiam até utilizar essa área como estacionamento, bastava podar a grama, tirar o lixo e derrubar o concreto em volta”, observa o morador Ronaldo Lopes.
Quadra vizinha
Perto dali, já na QNM 16, o problema da falta de vagas em estacionamentos também existe. “Os clientes enfrentam dificuldades para vir até aqui de carro. Isso nos atrapalha porque eles acabam preferindo ir a lugares que têm estacionamento”, comenta o comerciante Ivo Loiola, de 63 anos.
A sinalização, inclusive das vias de acessos principais, também é precária. Há poucas faixas de pedestre para uma região que contém igrejas, escolas e supermercados.
Versão Oficial
A Administração Regional de Ceilândia diz que para colocar aparelhos para musculação na quadra, seria necessário ter um profissional de educação física, o que é inviável. Sobre o vestiário, o órgão diz que está passando por reforma, mas é de uso apenas do campo de futebol ao lado. Sobre os problemas com o asfalto, a administração esclarece que uma obra de drenagem está sendo feita para a construção de um campo de futebol society. O órgão disponibiliza o telefone 3471-9833 para pedidos e reclamações dos moradores.
Série de reivindicações
Além do estacionamento, os moradores pedem bancos e mesas públicas ao redor da academia; a poda de uma árvore que teria uma colmeia; o recapeamento da via; permissão para utilizar os sanitários do vestiário público; a instalação de bebedores, bicicletários, de um Ponto de Encontro Comunitário; e pintura nova para o piso.
Uma quadra poliesportiva, inaugurada há menos de dois anos, localizada a 200 metros da academia, também vai mal. Ela está com alambrado e piso quebrados, gol e cestas de basquete sem rede.
Possíveis soluções
A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) declarou que “as quadras citadas, em Ceilândia, serão contempladas nas obras da terceira etapa do programa Asfalto Novo, cujo edital de licitação será aberto ainda este mês. Nesta fase, serão investidos R$ 300 milhões na recuperação do asfalto de todo o DF, com foco nas vias internas das cidades”.
Sobre os estacionamentos, que o Detran informou ser de responsabilidade da Novacap, a empresa esclareceu que “na QNM 16, a construção de um estacionamento deve ser solicitada diretamente à Administração Regional”. Em relação a sinalização horizontal, a Novacap informou que “elas serão refeitas somente após o período de secagem do asfalto. A previsão é de que esta etapa seja concluída no primeiro trimestre”.
Serviço
Enquanto as obras do programa de recapeamento não são iniciadas, a Novacap disponibiliza o telefone da 3403-2626 para solicitações de operações tapa-buracos (corretivas), roçagem de grama, poda de árvores, além da limpeza e desobstrução das bocas de lobo. A central atende de segunda a sábado, das 8h às 18h.
Fonte: Da redação do Jornal de Brasília
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