Um homem de 25 anos foi preso nessa segunda-feira (26) acusado de matar o avô, de 75 anos, com golpes de machado e esconder o cadáver em uma fossa próximo a chácara onde residiam, no Núcleo Rural Casa Grande, em Ceilândia. De acordo com depoimentos do acusado, a motivação para o crime foi a relação conturbada entre os dois. A polícia acredita que uma segunda pessoa tenha participado da ocultação do corpo do idoso.
Mossulline Tocantins estava assistindo televisão quando foi atingido na cabeça. Segundo o delegado Guilherme Nogueira, da 24ª Delegacia de Polícia (Setor O), o crime ocorreu na noite do último sábado (23). O filho da vítima registrou ocorrência comunicando o desaparecimento. A polícia passou a investigar o caso como homicídio após encontrar manchas de sangue em uma parede da residência.
O corpo foi encontrado cerca de 24 horas depois, a oito metros da chácara onde moravam. “Alguns familiares se aproximaram da fossa e ele [Bruno] se mostrou meio inquieto. Foi quando os policiais abriram o buraco e encontraram alguns sacos plásticos sobre a água. Ao retirá-los, veio à tona um pé e se constatou que havia um corpo”, disse o delegado. Os bombeiros foram chamados ao local. Após a retirada do cadáver foi confirmado que se tratava do idoso desaparecido
Bruno Tocantins foi morar com o avô aos 12 anos de idade, após a mãe, que era alcoólatra, morrer de cirrose. O acusado relata que, frequentemente, “ouvia vozes” que o incitavam a cometer o crime. Bruno passará por uma avaliação psicológica que irá apontar se ele possui algum problema psicológico. Caso o laudo confirme algum distúrbio, o criminoso poderá ser submetido a medidas de segurança ou terá diminuição de pena.
No local, foram apreendidos o machado utilizado no crime e um carrinho de mão, que a polícia suspeita que tenha sido usado para transportar o corpo. O rapaz vai ser indiciado por homicídio qualificado por motivo fútil com meio que impossibilita a defesa da vítima, cuja pena é de 12 a 30 anos, e ocultação de cadáver, com pena de 1 a 3 anos de prisão.
RELAÇÃO CONTURBADA
À imprensa, Bruno disse que o avô sempre o tratou com descaso e, constantemente, mandava ele ir embora da chácara onde moravam. “Ele foi criado pelo avô e o tinha como um pai. No entanto, os maltratos fizeram com que se revoltasse”, afirma o delegado Guilherme Nogueira. O rapaz já tinha duas passagens na polícia por lesão corporal e injúria contra Mossulline.
Além das agressões verbais do avô e da morte precoce da mãe, Bruno afirma que sofria abusos sexuais do padrasto antes de passar a morar com Mossulline. “Ele é uma figura típica de desamor”, completa Nogueira.
Jornal de Brasília
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