Francisco Dutra
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Nestes tempos de transição de governos, Dilma Rousseff e Agnelo Queiroz – companheiros de PT – navegam por marés bem distintas. A presidente sofre com uma base aliada faminta por cargos nos próximos quatro anos, capitaneada pelo ávido PMDB. Já para o governador eleito, o mar está tranquilo, apoiado por uma coligação unida e um PMDB local com menos apetite por posições à frente da máquina pública.
Existem algumas razões que explicam os ventos favoráveis de Agnelo. Começa pela estratégia de divulgação e partilha dos principais cargos do Governo do Distrito Federal (GDF). Enquanto Dilma preferiu anunciar os nomes a conta-gotas, Agnelo resolveu apresentá-los de uma tacada só, nos próximos dias.
“Do jeito que a Dilma está fazendo, por setores, acaba gerando muita insatisfação (na base aliada). Quem não ganha o cargo fica querendo ainda mais as posições que restaram. E os últimos vão entrar mesmo em guerra. Por bloco, Agnelo só terá que enfrentar problemas com insatisfação no dia da divulgação dos nomes. E ele está conversando muito com os partidos para conseguir agradar a todos e não ter que lidar com isso”, comenta uma fonte próxima do futuro governador.
Os bons ventos da transição de Agnelo também são decorrentes da diferença de forças entre o PMDB nacional e o Diretório Regional da legenda. Nas eleições para a Câmara dos Deputados, o PMDB emplacou 79 parlamentares – é a segunda maior bancada da Casa, perdendo apenas para o PT. E a partir do ano que vem, os peemedebistas terão o maior número de senadores – 19 ao todo.
Já no DF, a eleição não foi tão generosa com o PMDB: o partido emplacou dois nomes para a Câmara Legislativa e um único deputado federal.
Já no DF, a eleição não foi tão generosa com o PMDB: o partido emplacou dois nomes para a Câmara Legislativa e um único deputado federal.
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