O deputado Miro Teixeira (PDT) considera que as denúncias de que integrantes do Ministério do Trabalho cobravam propina para fazer processos andarem na Pasta são graves e devem ser investigadas. Na edição de ontem, o GLOBO noticiou que há uma farra das ONGs no ministério. A Polícia Federal abriu 20 inquéritos em Sergipe para investigar quatro entidades que receberam R$ 11,2 milhões. A Controladoria Geral da União (CGU) também aponta fortes indícios de desvio de dinheiro em convênios com 26 ONGs em vários estados.
Miro disse que hoje ele, o senador Pedro Taques (PDT-MT) e o deputado Reguffe (PDT-DF) farão uma petição ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, para que ele peça autorização ao Supremo Tribunal Federal (STF) para instaurar um inquérito para investigar supostos desvios de recursos no ministério. Miro afirmou que conversou anteontem com Lupi e lhe comunicou da decisão dos parlamentares.
– Não há acusação formal contra o ministro. Porém, acredito que ele não vai se opor à nossa alternativa – disse o deputado.
O senador Pedro Taques observou que os fatos são graves e devem ser investigados.
– Não podemos prejulgar ninguém. Mas, independentemente de partidos e pessoas, os fatos revelam a necessidade de investigação – declarou Pedro Táxi, ex-procurador de Justiça.
O senador afirmou que conversou no fim de semana com Miro, Reguffe e com o senador Cristóvam Buarque (PDT-DF) e a intenção do grupo é procurar o ministro hoje para obter informações sobre as acusações.
– Um fato grave como este não pode passar sem ser investigado. Os partidos políticos não podem aparelhar a estrutura do Estado.
Pedro Taques disse que há uma semana, numa reunião da bancada, defendeu que haja uma discussão na executiva nacional sobre o papel do partido no governo.
Pela oposição, o líder do PSDB na Câmara, Duarte Nogueira (PSDB-SP), quer que Lupi vá ao Congresso se explicar. Ele também defendeu que o ministro se afaste do cargo enquanto durar a investigação.
– O ministro precisa se afastar para garantir isenção durante as investigações – cobrou ele.
Anteontem, depois que a revista “Veja” noticiou que servidores do ministério cobrariam propina para fazer processos andarem na Pasta, Lupi afastou o assessor especial Anderson Alexandre dos Santos, coordenador-geral de Qualificação, acusado de ser o operador do suposto esquema. Por meio de nota, Lupi disse que “não compactua com nenhum tipo de desvio de recursos públicos” e mandou abrir sindicância para apurar as irregularidades.
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