Do Correio Web.
disseram nesta manhã de sexta-feira (23/) que o governo Agnelo apóia a
operação contra corrupção na Agência de Fiscalização (Agefis). De acordo
com Paulo Tadeu, a suspeita de corrupção atinge apenas um setor da
Agefis, mas preocupa muito.
A investigação foi conduzida numa
atuação conjunta do Núcleo de Combate às Organizações Criminosas (NCOC)
do Ministério Público do DF com a Divisão de Combate ao Crime Organizado
(DECO) da Polícia Civil do DF. Na operação, intitulada Acton, foram
cumpridos 12 mandados de prisão provisória e 22 mandados de busca e
apreensão expedidos pela juíza Luciana Correa Torres de Oliveira, da 1ª
Vara Criminal de Taguatinga- DF. Um mandado de prisão não foi cumprido,
pois o suspeito não foi localizado.
O esquema criminoso envolve corretores de imóveis, grileiros e
empresários, além de fiscais da Agefis. Os agentes da polícia recolheram
computadores, documentos, faixas de anúncios de venda de terrenos e um
cofre. As buscas foram feitas nas cidades de Águas Claras, Park Way,
Ceilândia, Taguatinga e Colônia Agrícola Vicente Pires. Um mandado
também foi cumprido em Posse (GO).
O trabalho de investigação do
NCOC e da Divisão de Combate ao Crime Organizado (DECO) da Polícia Civil
do DF apontou indícios de cobrança de propinas no órgão responsável
pela fiscalização do cumprimento da lei. O Dinheiro ilícito era usado em
um esquema de corrupção envolvendo grilagem de terras. Os suspeitos
podem responder à Justiça pelos crimes de corrupção, tráfico de
influência, concussão e extorsão.
A Polícia Civil batizou como
“Operação Acton” a ação de hoje, como uma referência ao filosófo John
Acton que viveu na Inglaterra, fazendo uma referência aos superpoderes
dos fiscais do DF. A Acton se atribuiu a frase: “Se o poder corrompe, o
poder absoluto corrompe absolutamente”.
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