O Ministério Público de Goiás, a Corregedoria-Geral da Polícia Militar do estado e a Comissão dos Direitos Humanos da Câmara dos Deputados investigam pelos menos dez casos envolvendo denúncias de grupo de extermínio e tortura, supostamente praticados por policiais militares do Entorno do Distrito Federal. Entre as vítimas há adolescentes e adultos. Alguns têm antecedentes criminais, mas também, existem pessoas inocentes que desapareceram misteriosamente ou foram brutalmente espancadas e abandonadas a mercê da própria sorte.
Para o Ministério Público, os casos ocorrem com frequência. Algumas vítimas, quando conseguem sobreviver, denunciam os agressores. Porém, outras se calam diante das ameaças sofridas por familiares, pelo corporativismo na corporação ou pela omissão do Estado com a carência de policiais civis e de equipamentos para investigar os crimes praticados.
A região de Luziânia e Formosa, cidades do Entorno a cerca de 45 e 100 quilômetros respectivamente da capital idealizada por Juscelino Kubitschek, são apontadas como aquelas onde ocorrem a maioria dos casos. O promotor de Justiça de Luziânia, Ricardo Rangel, afirma que denúncias de casos de tortura são corriqueiras, mas há, também, homicídios supostamente praticados por PMs. Os suspeitos se escondem atrás da falta de investigação.
Do Jornal de Brasilia
Do Jornal de Brasilia
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