Nos últimos dias, milhares de brasileiros foram às ruas lutar, entre outras reivindicações, pela moralização dos serviços públicos no país. Mas, no Instituto de Medicina Legal (IML), um funcionário do alto escalão parece fazer vista grossa ao clamor popular. Esta semana, o Correio flagrou o chefe da Seção de Apoio à Perícia, Aldair Nunes, usando uma viatura descaracterizada do departamento para ir a bares e restaurantes à noite. Uma instrução normativa da Polícia Civil proíbe que carros oficiais da corporação sejam retirados do pátio para fins pessoais (confira O que diz a lei).
O Logan prata, placa JJC-3358-DF, deveria estar à disposição dos trabalhadores do IML nos deslocamentos para cartórios, varas de registros, Ministério Público, Secretaria de Ação Social, entre outras instituições. Pelas normas, Aldair teria a obrigação de pernoitar o carro pertencente ao Estado em uma unidade policial mais próxima da sua residência e, mesmo assim, somente com justificativa. Além disso, não é permitido ao servidor usar a viatura para ir a estabelecimentos comerciais. Na quarta-feira, Aldair encerrou o expediente mais cedo — saiu às 17h, quando deveria ter cumprido horário até as 19h — e dirigiu até um bar chamado Amarelinho, na CNB 13, em Taguatinga Norte.
No estabelecimento, ele se encontrou com o diretor-geral do IML, Ricardo Frade, e mais dois residentes do curso de medicina. Os quatro consumiram pelo menos 11 garrafas de cerveja e comeram alguns petiscos. A conta deu R$ 110. Frade, como superior de Aldair, em nenhum momento questiona a prática ilegal. Aldair saiu do bar e não demonstrou preocupação em assumir a condução do veículo depois de ingerir bebida alcoólica. Ele entrou sozinho no automóvel e dirigiu até Ceilândia, onde mora.
Informações do Correio Web
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